Uma das modificações propostas pela PEC estabelece que quando o STF decidir pela inconstitucionalidade de uma emenda à Constituição, o Congresso poderá rever o ato do tribunal. Caso os parlamentares discordem da posição do Supremo, a questão seria decidida em um plebiscito popular, segundo o autor do projeto, deputado Nazareno Fonteles (PT-PI).
"Se o povo pode participar para nos eleger, pode participar para
decidir em caso de divergência entre os poderes", afirmou Fonteles. Ele
explicou que, segundo a proposta, se o Congresso não analisar a decisão
do STF em 90 dias, vai prevalecer a posição do tribunal.Para o deputado, o objetivo do projeto é evitar "interferência" do Judiciário nos assuntos que competem ao Legislativo. "Uma PEC passa por muitas comissões dentro do Congresso, é muito filtro constitucional para que nós, que fizemos a Constituição, continuemos a ser desautorizados", afirmou.
A proposta de Fonteles ainda estabelece que para o STF declarar a inconstitucionalidade de uma norma, serão necessários votos de 9 dos 11 ministros. Hoje bastam 6.
O texto foi aprovado por votação simbólica na CCJ. Participaram da aprovação os deputados petistas José Genoino e João Paulo Cunha, membros titulares da CCJ que foram condenados pelo STF no processo do mensalão.
O texto aprovado pela CCJ também submete ao Congresso decisão sobre súmulas vinculantes aprovadas pelo STF. A súmula vinculante é um mecanismo criado em 2004 que obriga juízes de todos os tribunais a seguirem o entendimento adotado pelo Supremo sobre determinado assunto com entendimento pacificado.
Atualmente ela pode ser aprovada com o voto de dois terços dos membros do tribunal, após decisões reiteradas sobre a matéria. A PEC aprovada pela CCJ aumenta para quatro quintos a maioria necessária para a aprovação da súmula. Ou seja, passa a ser necessária a concordância de pelo menos nove dos 11 ministros da corte.
“Além disso, o efeito vinculante perante os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública somente operará após a aprovação da súmula por maioria absoluta, em sessão conjunta do Congresso Nacional”, diz a proposta aprovada pela CCJ.
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O que se pode esperar de um governo que mantém seu povo alienado, em troca de poder manipular seus interesses próprios?
E o povo incorpora o nariz de palhaço!
Eles fazem isso, pra grande maioria do povo achar que estão pensando neles, estão dando poder pra eles, mas o poder do povo é Constitucional, tá lá na Constituição, "todo poder emana do povo", só que o governo faz questão de manter o povo alienado e isso fica claro demais com a falta de investimentos no quesito educação. Esse mesmo povo não consegue escolher seus governantes de forma coerente, não consegue pensar que aquele que "ganhar" será seu representante no Congresso, o representante dos seus interesses... então o que o povo faz?
Escolhe o primeiro borra botas que promete um emprego, uma dentadura ou uma cesta básica.
Então me diga por favor: Pra quê dar educação pra esse povo?
Povo sem educação é povo marionete!




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